domingo, 18 de julho de 2010

6º dia - Porto! (e Aveiro/ciganos)



Madrugámos novamente para apanhar o autocarro para o Porto. Chegámos às 10 da manhã a uma cidade um pouco maior do que aquilo a que estávamos habituados. No meio dos prédios sentimo-nos finalmente mais perto de casa. Fomos à estação de comboios pôr as nossas malas num cacifo e fomos dar um passeio pela marginal. Andámos e andámos mais um pouco até chegarmos à Ribeira onde descansámos um pouco. Depois disso fomos à Sé, à torre dos Clérigos, entre outros até pararmos finalmente para almoçar, do outro lado da cidade, ao pé da Avenida da Boavista. Antes disto ainda seguimos falsas indicações do pessoal da escola alemã do porto até uma tasca que não existia.
Depois de comermos uma boas febras fomos até à Casa da Música.
Chegámos lá as 15.
Saímos de lá as 19 30!
Porquê? A Casa da Música tem um espaço gratuito com iMacs à disposição com software para criar músicas, mais uns teclados jeitosos para ajudar. Foi uma loucura :D.

Depois disto fomos em direcção à estação e parámos a caminho para comer uma francesinha para o jantar. Todos nós gostámos bastante. Depois lá fomos nós a caminho de Aveiro, no comboio das 22 na esperança de chegar a mais uma aconchegante pousada para recuperarmos as nossas energias, depois de um belo duche. Atravessámos a cidade, deserta devido às horas tardias, pois já passava da meia noite mas as indicações dos nossos iPhones levavam-nos para zonas cada vez menos citadinas. Começámos a desconfiar e foi no meio de um descampado, onde o Miguel pisou um cócó, que surgiu do bréu e do desconhecido a pousada de juventude. Passo a descrever: os corredores enchiam-se de gentes ciganas, a recepção numa mesa improvisada num corredor de meio metro de largura, uma moça que pergunta à recepcionista se lhe pode emprestar uma escova de dentes, um homem na casa de banho (relato do Jan) que lava os dentes com a mão direita e com a esquerda a brincar com a piloca, os quartos de 4x3 metros, a miúda que dorme na sala de convívio, as portas de cores e tipos diferentes tipo bairro social, as janelas que dão para a rua, as paredes finas, o segurança que parecia um guarda prisional (pela barriga). Resultado: conhecer a cidade, tá quieto ó bife(!), não saimos mais e de janela fechada. O Mike dormiu agarrado à câmara, o JD ao iPhone, o Jan à guitarra, o Luís à carteira e o Bev.... bem, o Bev dormiu agarrado ao pepperoni.

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