segunda-feira, 11 de julho de 2011

Episódio 1

Aqui está o primeiro episódio! A introdução a uma viagem cheia de piquenos e médios episódios, todos eles deveras aprazíveis! Esperemos que gostem e acompanhem os nossos aventureiros na «Busca pela Verdadeira Tasca Lusitana»

terça-feira, 27 de julho de 2010

10º dia - Lisboa!

Acordámos, tomámos o pequeno almoço, passeámos um pouco por Coimbra e apanhámos o comboio das 14 para Lisboa! Nada de mais neste último dia.

Vem aí então o balanço final da viagem e das tascas visitadas!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

9º dia - Coimbra

Saímos cedo da pousada da Lousã, depois de o pior pequeno almoço que apanhámos, para apanhar o autocarro em direcção a Coimbra. Depois de uma viagem de autocarro em que o Bev perdeu umas 20 oportunidades, lá chegámos a Coimbra de malas às costas.
Primeiro queríamos ir ao "Portugal dos Pequeninos", mas quando chegámos à porta e vimos os preços, desistimos (cerca de 9 euros a cada). Vimos então que estávamos próximos da Quinta das Lágrimas e decidimos dar lá um pulo. Pagámos os 2€ de entrada e ficámos lá umas belas horas a admirar este belo local. No entanto, sentimo-nos um pouco deslocados pois era claramente um local a visitar com as amadas.
Aqui pelo meio ainda deu para fazer um curto filme que, com sorte, um dia verão!
Depois disto, com fome, fomos à "Tasquinha Ti'rene" comer uma bela bifana. Foi baratinho e gostámos, apesar de as bifanas serem um pouco pequenas.
À tarde, subimos durante bastante tempo até à pousada. Quando lá chegámos, soubemos que íamos ficar com mais uma pessoa no quarto. Estávamos um pouco receosos por causa das malas, mas o rapaz com os seus vinte e muitos anos veio-se a revelar muito simpático. Pelos vistos estava lá com a mulher e não tinham conseguido um quarto duplo.
Porém, houve um problema, um grande problema... Com a estadia do mesmo, falhámos um dos nossos objectivos! Então não é que, no último dia, apanhámos um francês no quarto?! Pois, coincidência!

À noite fomos a uma tasca/restaurante já conhecida em Coimbra, o "Zé Manel dos Ossos".
Apesar de ter sido o local onde pagámos mais, valeu bem a pena ser a nossa última refeição! Comemos vários pratos, acompanhados de um vinho da casa fantástico, entre eles uma bela feijoada de Javali que nos encheu a barriga bastante bem! Podíamos ficar aqui a falar durante horas sobre tudo deste restaurante, mas é de frisar a decoração com papel de mesa cheia de dedicatórias de pessoas que lá comeram. Nós deixámos lá a nossa também!

Depois disto, pousada!
E amanhã, Lisboa!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

8º dia - Mais Lousã

Hoje estávamos cansados por isso dormimos até às 11, ficando depois na caminha até ao 12 30 ou assim, sem contar com o Jan, que é parvo, e ergueu-se mais cedo.
Hoje decidimos que era dia de poupanças, então fomos até ao Modelo comprar alimentos para o almoço (e alguns até para o lanche). Uns pagaram uns 2-3€ e o Luís decidiu que precisava de gastar quase 6€ em comida. Voltámos para a pousada para aquecer o comer, almoçámos bem, sem contar com o Bev que comeu uma pizza mole.
Descansámos, vimos a volta à França com o episódio do furo do Schleck, e decidimos sair da pousada. Fomos até à piscina fluvial da Nossa Senhora da Piedade a uns 2,5km a subir desde a pousada. Foi cansativo, mas valeu bem a pena!
A água era muuuito fria, que até tinha uma vantagem: Quando saíamos da água ficávamos com calor cá fora e, mesmo lá dentro, não sentíamos o frio porque estávamos anestesiados pelo frio!
Além disso estavam lá mais moças para o Bev que nos acompanharam, de cornetas na boca, até perto da pousada. Na hora da despedida, lá ao longe, ainda exclamaram "és todo bom!!" ao nosso grande herói Bev.

À noite, a seguir à piscina, fomos até ao "Café Sonho" que nos pareceu atraente pela sua localização escondido e pelo espaço pequeno frequentado por velhos bêbedos. As bifanas custaram 1,5€ enquanto as cervejas custaram 0,80€. Comemos bem e barato, sendo que estamos num regime apertado e andamos a contar os cêntimos.

Agora estamos a repousar na pousada depois de um belo dia de poupanças. Acontece que hoje gastámos cerca de 7€!!

Amanhã é a nossa última noite, última refeição a sério. Será amanhã que encontramos a melhor tasca?

Amanhã, Coimbra!!


Bev, o animal marinho

domingo, 18 de julho de 2010

7º dia - Lousã

12:00 horas de acordar, arrumar, sair e fugir para o comboio. No caminho deu tempo para provar ovos moles e: Adeus Aveiro!!

Chegados a Coimbra-B,após cerca de 50min, ainda tivemos de caminhar uns bons 2km para chegarmos a Coimbra-A onde uma hora mais tarde apanhámos o autocarro para a Lousã. Depois de uma hora e vi nte minutos de viagem finalmente chegámos à Lousã, e por sorte apanhámos boleia pedestre dum colega de viagem do autocarro, até à pousada. Entretanto, o Jan ligou ao seu tio Manuel Wiborg aka. Padre Vitor, para lhe perguntar o nome da aldeia onde ele vivia, aqui perto da Lousã. Descobrimos que mora em Casal Novo, a uma distância de 8km de carro ou 2km a pé por corta-matos. Decidimos ir lá amanhã (8º dia) para ver a casa, almoçar por lá e deixar o Cravo feliz.
Após termos decidido isto, vimos que também queríamos ir às piscina fluviais de Senhora da Piedade, tambem conhecido por Burgo, e assim sendo marcámos mais uma noite aqui na pousada da Lousã. Fomos jantar à “Foodstore”, mesmo ao lado da pousada, onde comemos bastante e pagámos cerca de 5 euros, nada mau!

Agora estamos aqui na pousada e daqui a nada vamos dormir.

Amanhã continua!

6º dia - Porto! (e Aveiro/ciganos)



Madrugámos novamente para apanhar o autocarro para o Porto. Chegámos às 10 da manhã a uma cidade um pouco maior do que aquilo a que estávamos habituados. No meio dos prédios sentimo-nos finalmente mais perto de casa. Fomos à estação de comboios pôr as nossas malas num cacifo e fomos dar um passeio pela marginal. Andámos e andámos mais um pouco até chegarmos à Ribeira onde descansámos um pouco. Depois disso fomos à Sé, à torre dos Clérigos, entre outros até pararmos finalmente para almoçar, do outro lado da cidade, ao pé da Avenida da Boavista. Antes disto ainda seguimos falsas indicações do pessoal da escola alemã do porto até uma tasca que não existia.
Depois de comermos uma boas febras fomos até à Casa da Música.
Chegámos lá as 15.
Saímos de lá as 19 30!
Porquê? A Casa da Música tem um espaço gratuito com iMacs à disposição com software para criar músicas, mais uns teclados jeitosos para ajudar. Foi uma loucura :D.

Depois disto fomos em direcção à estação e parámos a caminho para comer uma francesinha para o jantar. Todos nós gostámos bastante. Depois lá fomos nós a caminho de Aveiro, no comboio das 22 na esperança de chegar a mais uma aconchegante pousada para recuperarmos as nossas energias, depois de um belo duche. Atravessámos a cidade, deserta devido às horas tardias, pois já passava da meia noite mas as indicações dos nossos iPhones levavam-nos para zonas cada vez menos citadinas. Começámos a desconfiar e foi no meio de um descampado, onde o Miguel pisou um cócó, que surgiu do bréu e do desconhecido a pousada de juventude. Passo a descrever: os corredores enchiam-se de gentes ciganas, a recepção numa mesa improvisada num corredor de meio metro de largura, uma moça que pergunta à recepcionista se lhe pode emprestar uma escova de dentes, um homem na casa de banho (relato do Jan) que lava os dentes com a mão direita e com a esquerda a brincar com a piloca, os quartos de 4x3 metros, a miúda que dorme na sala de convívio, as portas de cores e tipos diferentes tipo bairro social, as janelas que dão para a rua, as paredes finas, o segurança que parecia um guarda prisional (pela barriga). Resultado: conhecer a cidade, tá quieto ó bife(!), não saimos mais e de janela fechada. O Mike dormiu agarrado à câmara, o JD ao iPhone, o Jan à guitarra, o Luís à carteira e o Bev.... bem, o Bev dormiu agarrado ao pepperoni.

5º dia - 2ª parte - São Pedro do Sul, Sanu

À tarde fomos a uma piscina onde o Bev viu mais umas raparigas. Por acaso ficámos impressionados porque estavam lá muitos jovens na piscina, pensámos que isso não existiria aqui. Chegámos à conclusão que deviam ser todos os jovens que lá viviam. Ficámos lá bastante tempo.

Depois de uma bela sesta de quase todos na Pousada, partimos em busca de um restaurante para jantar. Como já eram 21 45, muitos já nem serviam jantar. Depois de perguntarmos a um jovem de 70 anos onde podiamos comer, demos com a melhor ou segunda melhor tasca da viagem, o “Sanu”.
Foi simplesmente espectacular! Por 6,50€ comemos duas panelas cheias. Uma de rojões (pedaços de Porco fritos na própria gordura, cheios de carne), e outra de Mistada Frita. Estava mesmo mesmo mesmo muito bom, e quase não conseguimos comer tudo!
Depois ficámos a falar com o dono, o Senhor Alexandre, e um amigo dele que viemos a descobrir que era chefe da polícia da Apelação, o Zé. Ficámos lá animados a conversar com eles, a observar a bela decoração da Tasca, com imagens do Benfica, relógio de parede do Benfica, uma foto do Senhor Alexandre com o Eusébio naquele mesmo restaurante... tanta coisa! Entretanto já lá estávamos há umas belas horas e o Sr Alexandre começou a oferecer-nos uns licores deliciosos de graça, foi bom e divertido!

Depois de umas horitas no restaurante fomos finalmente para a pousada. Ainda ficámos a ver TV e depois fomos dormir. (No quarto o Bev e o Mike ainda viram as suas camas uma em cima da outra, o Bev zangou-se porque estava com sono e pronto, foi giro)

Amanhã Porto/Aveiro!

5º dia - 1ª parte - Comboio, Chegada a São Pedro do Sul

Hoje madrugámos! Às 6:00 já estávamos de pé, pois tinhamos de apanhar o comboio às 7:20. A meio percebemos que não íamos chegar a horas se fôssemos a pé, então lá demos uma corridinha ate ao comboio. O Jan, que é parvo, veio de chinelas, e fez uma à Cristo, pois nos ultimos 800 metros tivemos de ir a correr para não perdermos o comboio, foi por pouco! Se não tivéssemos apanhado aquele comboio para S. Comba Dão, não teríamos chegado a S. Pedro do Sul tao cedo... ou não teríamos chegado de todo..

No comboio, houve um belo episódio com uma bela pessoa que basicamente provou que o JD gosta muito da namorada.

Entretanto chegamos a S Comba Dão para apanharmos o autocarro para o nosso destino, S Pedro do Sul. Parámos num café para descansar e seguimos para o autocarro.

Chegados a S Pedro do Sul, a pequena cidade parece-nos ser um pouco cara. Frequentada por pessoas com uma idade mais avançada que vão para lá fazer os seus tratamentos nas termas, a restauraçao aproveita-se disso e sobe um pouco os preços.
Dando uma vista pela cidade, fomos subindo para a pousada e, quando finalmente chegámos a pousada, ficámos impressionados com a qualidade da pousada de S Pedro do Sul! Até agora doi sem dúvida o melhor quarto em que ficámos e tinha a melhor sala de convívio. Basicamente ficámos no último andar, num dos melhores quartos da pousada que tinha 5 camas, WC privada e imenso espaço!

INFORMAÇÃO

Caros e queridos leitores:
Por motivos de ordem técnica, nomeadamente devido à falta de acesso e de internet e a algum perfeccionismo da nossa parte, nestes útimos dias não foi possível publicar os nossos Posts. Dentro de breves horas iremos continuar a partilhar convosco as nossas aventuras!

Ps.: chegámos à Lousã!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

4º dia - 2ª parte - Chegada à Guarda, mais subidas

Chegados à guarda houve o reencontro com a 'mãe' e após os beijinhos e abraços fizemoos a caminho de um tal centro comercial, para o jan trocar as suas sandálias que magoam os seus pés de princesa. Um só inconveniente. O raio do centro fica a 3km a subir do raio da estaçao...
pelo caminho achámos uma dessas perólas, o restaurante 'o zé', onde entramos e nos alambazámos com pica-paus, ossinhos da suã e minis pa emmpurrar a um preço deveras cómodo e acessivel.
De bucho cheio, lá chegámos ao centro 'Vivaci' e depois de realizada a função do jan, descemos de novo os 3km para ir AO MELHOR PARQUE INFANTIL DE SEMPRE onde nos divertimos por horas sem fim na miríade de diversões desde slides a carrinhos a pedal, e onde tiramos as fotografias mais feias de sempre. Após estarmos (ainda mais) mortos de cansaço alguém se lembrou que não sabiamos ainda onde era a malfadada pousada. Sucede que era depois do tal 'Vivaldi' sempre a subir... o desespero!
Jantámos no burger ranch quebrando (infelizmente) uma das nossas regras de ouro (apenas porque eram 23h e estava tudo fechado) e pedimos indicações. 'virais a esquerda, subis as escadas, seguis sempre em frente e ides até à escola secundária onde subis e...'...
subir.

Lá demos com o raio da pousada.
Às 11 e um bocado. Mais salamaleques de check in e escrever a blogagem toda... uma e tal e sucede que amanhã para apanhar o unico bus que vai para são pedro do sul temos de acordar às 6 da matina...
cheira a noite mal dormida... enfim, a vida de um viajante...

4º dia - 1ª parte - Acordar e Covilhã

Mais uma vez acordámos sem a mamã (diga-se, o johnny) o que foi custoso para todos, que somos uns pastelões...
Lá nos arrastámos, uns mais rápidos outros menos, montámos as malas nos costados e upa, indo para a comboiagem. Comboio → oscilações → embalo → dormir até à covilhã...
Já na covilhã, encontrámos uma tasca/restaurante onde nos alimentámos para ganhar forças para a busca da Piscina Municipal. Foi subir e subir enormes ruas com a mala às costas para descobrirmos que as piscinas estão fechadas há, parecia, 1 ano. Depois disto estávamos, naturalmente, cansadíssimos e com as pernas a doer.
Seguimos para o comboio para apanhar o bus para a guarda (visto que a linha covilhã-guarda estava fechada), mais bastantes quilómetros, felizmente a descer.
Chegada a hora de partida do bus não havia bus em lado nenhum. Havia um mini-bus. 15 lugares, apertados, pequenos e abafados numa estrada sinuosa e aos solavancos por uma hora e picos.
Chegámos!

3º dia - Mais Castelo Branco


O dia começou da maneira mais preguiçosa possível. Devido às necessidades acadámicas, o Johnny partiu para Lisboa deixando-nos um dia inteiro por nossa conta – resultado: acordamos por volta das 14:00 e lá fomos nós comer uma maravilhosa bifaninha na Tasquinha “11”, possivelmente a melhor tasca que encontrámos até à data. Prometemos voltar pelas 18:30 para provar a especialidade: “franguinho da casa” e bagacinho caseiro.
Demos um belo passeio por Castelo Branco, passeio esse que se tornou mítico e, naturalmente, um momento alto da viagem. Duas garinas engrançaram connosco e como nós estamos empenhados em arranjar uma companheira para o Bev, lá fomos nós, de bazófia em alta, ter com as moças. O Luís fez as honras e apresentou o Bev, que se engasgou até a dizer o nome. Bom, na verdade não deu em nada pois uma delas tinha o namorado ao lado (um panhonhas mas, ainda assim, namorado) e a outra, apesar de andar sempre a fugir de um lado para o outro, aclamava ter dono, coisa que duvidamos. Despedimo-nos, porque a fome pelo franguinho não perdoava, e a moça responde “Bejamin, desculpa mas hoje não beijas a mim!”


Voltámos para o frango: DIVINAL! O melhor franguinho com batatas a murro que alguma vez provamos; até o Bev, que é o mais rigoroso com a comida, achou o melhor frango da vida!

Amanhã, Guarda!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

2º dia - Um encontro inesperado em Castelo Branco

Estávamos então a voltar à nossa pousada, quando o Jan olhou para trás. Com cara de espanto, exclama:

- Olhem esta personagem atrás de nós!

Nós os três olhamos com expectativa (o Bev pensava que estávamos a gozar com ele e não olhou logo), e foi com a maior das surpresas que vimos uma pessoa conhecida de todos que era das últimas pessoas que esperávamos ver no meio de Castelo Branco numa noite de verão!

O nosso amigo, quando viu 5 jovens a parar à sua frente deve ter ficado assustado, mas quando se aproximou e viu quem nós eramos, notou-se que estava tão espantado quanto nós! Ficámos na conversa de ocasião por uns minutos, até que nos despedimos e continuámos no nosso caminho para a pousada de juventude. Durante a viagem, sempre que olhávamos para trás, lá vinha essa pessoa com a mulher pelo mesmo caminho. Ríamo-nos e gozávamos com a probabilidade de encontrarmos aquela pessoa cá em Castelo Branco, e agora também gozávamos com, aparentemente, o hotel dele ser perto da nossa pousada...

Continuamos a andar, viramos à direita e... ele vira a direita. Ficamos espantados, devia estar mesmo perto. Contiuamos em frente, viramos para a esquerda e... ele também!!

Foi aqui que os primeiros de nós já receavam que esta pessoa ficasse na nossa pousada. Foi então que, já perto da pousada, o perdemos de vista. Chegados à pousada ficamos à espera para ver se ele passava, e não é que ele foi ter à nossa pousada mas por outra rua?! É verdade!! Não só o tinhamos encontrado no meio de Castelo Branco como ficaríamos na pousada de juventude com ele!!! Brincámos com esse facto com ele que nos tratou muito bem e, lá no fim da noite, tirámos uma foto com ele para poderem saber quem ele é:

Ignaz Bindreiter!!!


(para quem não sabe, nosso antigo professor de química)

2º dia 2ª parte - Chegada a Castelo Branco

Chegados a Castelo Branco, comemos logo na "Casa das Bifanas" mesmo à saída da estação, a conselho de um dos revisores muito simpáticos do comboio. Ficámos muito satisfeitos com o preço, que até agora foi o melhor. Por 2€ comemos uma grande e óptima bifana e uma cerveja (33cl)! Este local estava decorado com calendários de mulheres em fato de banho, um mapa de Portugal com comentários de pessoas que iam passando na tasca, entre outras peças de comédia como "As 10 coisas que as mulheres deviam dizer aos homens" ou o "Hino à ...".

Como alguns de vocês sabem, o Bev não come porco. Então decidiu ir questionar o (pouco simpático) dono do bar:

Bev: Boa tarde, tem bifanas de vaca?
Dono: Não, só porco.
Bev: Então o que é que posso comer que não seja porco?
Dono, com ar de desprezo: Queijo.
Isto motivou uma forte gargalhada entre nós e uma cara de desespero do Bev.

Depois disto, fomos à pousada deixar as coisas e decidimos ir dar uma volta pela cidade.

Até agora, Castelo Branco foi a cidade mais bonita que vimos, também com as pessoas mais bonitas. Visitámos as "docas", sem água, o local mais visitado à noite pelos jovens, os jardins, entre outros.
Quando voltávamos para a nossa pousada, ainda ao pé das docas, aconteceu o mais inesperado....

2º dia 1ª parte - Despedida de Abrantes, Ródão





Pousada de Abrantes:
Eram 9.20 quando nos apercebemos que o único comboio da manhã partia às 9.58 da estação ferroviária de Abrantes, isto é, a 40 minutos a pé da pousada.
Arrumamos tudo, pegamos nas trouxas e lá fomos no carro do Armando (um bocadinho a pé um bocadiho andando) por Abrantes abaixo e em apenas 20 minutos chegamos à estação. Estamos orgulhosos, mas o calorzinho das manhãs de Verão deixaram-nos estafados.
Ainda a dormitar, saimos em Vila Velha de Rodão, sem saber bem porquê, apenas carregados de espírito aventureiro e uma enorme vontade de comer uma bifaninha.

Vila Velha de Ródão.
Ao chegar deparámo-nos com uma bela característica desta vila. Vemos a câmara municipal e, logo ao lado com o dobro do tamanho, a casa do Benfica de Vila Velha de Ródão!


Subimos a rua à procura de um sítio para comer, até que chegámos ao "Café Godinho". Chegados lá, pedimos, como é óbvio, imperiais e tremoços! O nosso desejo por uma bela bifana não foi cumprido nem aqui, nem em nenhum estabelecimento em Ródão, isto porque, segundo o que nos explicaram: "A ASAE não deixa".
Diga-se que houve um episódio caricato neste Café, pois no meio dos habituais frequentadores do Café, os velhos, entrou uma rapariga nos seus vinte anitos, fotogénica, com um top e uma saia que fizeram o Bev ficar de olhos em bico! Depois disto almoçámos uma grande tosta no café maybe (um pouco caro).
Por fim, descemos até à estação e partimos para Castelo Branco!

Passámos a maior parte da viagem a conversar com o revisor sobre os melhores locais e tasquinhas a visitar. Ficámos impressionados com a simpatia de todos os revisores da CP que temos encontrado pelo caminho, sem excepção!


Chegámos a Castelo Branco!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

1º dia 2ª parte – Chegada a Abrantes




Acabados de chegar a Abrantes, com fome de tascas, encontrámos, logo à saida da estação, uma bela tasca com ar apelativo. A “Tasquinha Zé Luís”!
Lá fomos bastante bem recebidos pela Sr. Ana Bela que nos serviu umas minis bem fresquinhas a 0,65€ e uns tremoços por conta da casa! Apesar de um pouco pequena, como o próprio nome indica, era uma tasca muito acolhedora que nos deu energias para o resto do looooongo dia!







Depois disto, fomos a caminho da pousada onde dormiremos hoje. Aqui pelo meio ainda tivémos tempo para a provar a famosa “Palha de Abrantes”. Por incrível que pareça, demos com ela à primeira! Descansámos um pouco, vimos a pousada e depois partimos numa viagem que parecia interminável pelo nosso jantar! Ao fim de um par de horas lá encontrámos um Intermarché e comprámos bebidas e batatas, 1kg de novilho, 1 chouriço e uma linguicinha, além de 3 latas de atum com grão para o Jan, que é parvo.




Amanhã vamos a caminho de Castelo Branco!

P.S's. :
Nota do Jan: Odeio Abrantes, pois temos de sair de Abrantes para fazer compras!
Nota do Bev: A melhor parte de Abrantes foi a tasca à porta da estação
Nota do Mike: Já se foi uma hora e meia de cassete
Nota do Luis: Isto é tudo uma cambada de meninas. Perdoem os ninjas...
Nota do JD: Odeio fisicoquímica -.-

1º dia 1ª parte – Virtudes e Entroncamento

A nossa primeira primeira paragem foi na modesta aldeia “Virtudes”. Porquê? Simplesmente pelo nome! Demos a volta à aldeia em cerca de 15 minutos, contando com paragens pelo caminho por uma outra razão...Desta vila muito calma ficámos apenas com filmagens ao pé da placa do nome.

Na viagem de comboio, um senhor já com mais idade lá nos explicou a origem do “frango” e “perú” no futebol. Foi o ponto alto da nossa viagem para Entroncamento.

Em Entroncamento encotrámos a nossa primeira tasca! A “Cervejaria Heleno”! Entrámos e fomos muito bem recebidos pelo Sr. Manuel Heleno e a sua mulher, Maria José. Bebemos umas “lambretas” a 0,50€ e comemos umas boas bifanas a 2,10€. Valeu a pena esta primeira paragem.
Demos umas voltas pelo Entroncamento e chegámos à conclusão que é uma cidade um pouco deserta. Chegou a hora de partirmos para o nosso próximo destino, Abrantes!

Partida, Lagarta, Fugida!!

Partida!

São 9 48 e o comboio parte de Sta. Apolonia! Muita diversão no principio da viagem e ainda paira a incerteza quanto o nosso destino hoje de manha.

...

No primeiro comboio já houve uns problemas com o controlador, mas pelos vistos foi só um mal entendido! De resto, já definimos o nosso primeiro destino: VIRTUDES!! :D
Mobile Blogging from here.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Apresentação

É já dia 12, segunda-feira, que começa a nossa grande viagem pelo país em busca da melhor tasca portuguesa!
Viajando de comboio, vamos passar por localidades remotas e desconhecidas ao comum português, mas com bastante potencial "tasqueiro"!
Quanto às noites, passar-las-emos em pousadas de juventude espalhadas pelo País, nomeadamente (por ordem):
  1. Abrantes
  2. 2 noites em Castelo Branco
  3. Guarda
  4. São Pedro do Sul
  5. Aveiro
  6. Lousã
  7. Coimbra
  8. e por fim Areia Branca

São 5 os rapazes que vão nesta busca:
Miguel Cravo - Mike / Mike Di
Luís Sousa - Capitão / Lulu
João Diogo Carlos - JD / Jonny
Jan Wiborg - Jã / Wibi
Benjamin Tirone Nunes - Benny/Bevibev/Bev/Ben /Grego/Chines

Durante esta viagem de 10 dias, vamos actualizando este mesmo blog com as mais variadas peripécias desta viagem! Contamos com os vossos comentários durante a viagem!